UFRN promove 15ª edição do Curso de Férias de Farmácia com foco em inovação e extensão

Entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizará a 15ª edição do Curso de Férias de Farmácia, nos Laboratórios da Faculdade de Farmácia. O projeto de extensão, promovido pelo Laboratório de Sistemas Dispersos (LaSiD), oferece uma experiência prática e teórica que aproxima estudantes e professores da comunidade escolar da pesquisa científica e da inovação em saúde.

Durante uma semana, os participantes são convidados a vivenciar, aprender e construir conhecimento científico por meio de atividades em laboratório. A programação, que combina momentos teóricos com experiências aplicadas, é cuidadosamente elaborada para aproximar a comunidade escolar da pesquisa e da inovação na área farmacêutica, integrando ciência e educação em uma experiência única que contribui para o fortalecimento da educação de qualidade, alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4.

O LaSiD, laboratório responsável pelo curso, é reconhecido nacionalmente por sua excelência em pesquisas nas áreas de nanotecnologia e desenvolvimento de terapias inovadoras para doenças crônicas. Com infraestrutura de última geração, equipamentos avançados e uma equipe multidisciplinar de pesquisadores e estudantes dedicados, o LaSiD é referência no desenvolvimento de sistemas avançados para liberação controlada e direcionada de fármacos, além de formulações otimizadas que elevam a eficácia terapêutica.

A coordenação do curso está a cargo do Prof. Sócrates Egito, em parceria com a Liga Acadêmica de Farmácia Industrial e Tecnologia Farmacêutica (LAFITEC).

Além da rica experiência em laboratório, os estudantes que atuam como monitores no curso contabilizam horas de extensão, reforçando a importância da participação ativa na comunidade acadêmica e na promoção da ciência para além dos muros da universidade.

Para saber mais acesse – https://linktr.ee/cffarmaciaufrn

ABCF lança Divisões Regionais e inaugura nova fase de expansão e fortalecimento da ciência farmacêutica no Brasil

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) dá um passo estratégico e simbólico para ampliar sua presença em todo o território nacional: a criação das Divisões Regionais. A iniciativa marca uma nova etapa na trajetória da associação, com foco na valorização das especificidades locais e na integração de saberes científicos, educacionais e de extensão.

Cada divisão será composta por até quatro representantes associados, ligados a diferentes instituições de ensino superior da região, e terá como missão coordenar ações que promovam a ciência farmacêutica em seus contextos regionais. Entre as atribuições estão a realização de eventos, a divulgação de pesquisas, a articulação de parcerias locais e a conexão direta com a Diretoria e os Conselhos da ABCF.

Em breve, será lançada a chamada pública para seleção dos representantes regionais. O interessados deverão apresentar um plano de trabalho com ações voltadas ao impacto científico e educacional em suas comunidades acadêmicas e profissionais.

“A criação das Divisões Regionais é uma resposta concreta à diversidade e à riqueza da produção científica em nosso país. Estamos construindo pontes entre o conhecimento e os territórios, valorizando o protagonismo local sem abrir mão da unidade nacional”, afirma Ricardo Marreto, presidente da ABCF.

Com essa medida, a ABCF reafirma seu compromisso com uma ciência farmacêutica mais inclusiva, representativa e conectada às realidades do Brasil. É o conhecimento chegando mais longe e mais perto de quem faz a diferença.

Resolução 01/2025

ABCF convida associados a dar visibilidade às pesquisas em ciências farmacêuticas

Ação busca destacar iniciativas científicas de associados e ampliar o alcance da produção nacional na área.

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) abriu uma nova frente de valorização da ciência feita no país. A entidade está convocando seus associados a compartilhar pesquisas, ações de extensão e eventos que merecem maior visibilidade. O associado ainda indicar colegas que vêm contribuindo de forma significativa para o avanço das ciências farmacêuticas.

A iniciativa pretende dar destaque às produções mais relevantes por meio dos canais oficiais da ABCF, como o site institucional, redes sociais e newsletters. O objetivo é amplificar o alcance da ciência farmacêutica brasileira, reconhecendo o trabalho de quem atua diretamente no desenvolvimento do setor.

Podem ser submetidos artigos científicos, ações de extensão, eventos acadêmicos ou outras iniciativas ligadas à área. O processo é simples: basta preencher um formulário online, disponível no link [aqui], informando os dados da pesquisa ou a indicação de outro pesquisador.

A ação reforça o compromisso da associação com a promoção da ciência nacional e convida toda a comunidade acadêmica e profissional a participar ativamente. Ao compartilhar conhecimento, fortalece-se a rede de colaboração e se amplia o impacto da produção científica brasileira.

Serviço:
Quem pode participar? Associados da ABCF

O que pode ser enviado? Pesquisas, artigos, ações, projetos ou eventos

Como enviar? Preenchendo o formulário neste link: [Pesquisador Indica]

ABCF encaminha carta ao Ministro da Educação pedindo que cursos de Farmácia sejam ofertados exclusivamente na modalidade presencial

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) encaminhou, nesta segunda-deira (26), um manifesto ao Ministro da Educação, Camilo Santana, solicitando a revisão das diretrizes estabelecidas pelo Decreto nº 12.456/2025, que permite a oferta de cursos de Farmácia na modalidade semipresencial.

A medida visa garantir a qualidade da formação dos futuros farmacêuticos, assegurando que os estudantes tenham acesso a experiências práticas essenciais em laboratórios e estágios supervisionados. A ABCF destaca que a natureza da profissão exige habilidades técnicas e interpessoais que não podem ser plenamente desenvolvidas no ensino a distância (EaD).

No documento, a ABCF reconhece os avanços proporcionados pelo decreto no sentido de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil, mas alerta para os riscos associados à formação semipresencial na área farmacêutica. Segundo a entidade, a complexidade da formação dos profissionais de Farmácia exige uma integração intensiva entre teoria e prática, algo que não pode ser adequadamente replicado fora do ambiente presencial.

“A formação de um farmacêutico exige laboratórios, estágios supervisionados e o desenvolvimento de habilidades interpessoais que não são plenamente desenvolvidas a distância. Trata-se de uma profissão essencial à saúde pública, cuja atuação impacta diretamente a segurança do uso de medicamentos, a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico do país”, aponta o manifesto.

A entidade também destaca o fraco desempenho dos cursos EaD em Farmácia no ENADE e reforça que o Brasil, ao buscar padrões internacionais de qualidade na formação superior, deve seguir o exemplo de países que mantêm a formação farmacêutica exclusivamente presencial.

A carta ressalta que, embora reconheça o valor de tecnologias educacionais e metodologias inovadoras, estas devem ser complementares e não substitutivas à vivência prática e à presença física, fundamentais para a formação plena de profissionais da área.

A ABCF, que há 20 anos representa os pesquisadores das Ciências Farmacêuticas no Brasil, finaliza o documento solicitando a inclusão dos cursos de Farmácia entre os cursos da área da saúde que devem ser ofertados exclusivamente de forma presencial. A medida, segundo a entidade, visa garantir o direito à saúde e a segurança da população, conforme previsto no artigo 196 da Constituição Federal. Confira o documento.

Pesquisadores lançam guia sobre a própolis brasileira

Por Fapesp /Foto: PollyDot por Pixabay

Cientistas da Universidade de Franca (Unifran) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram o Guia da Própolis Brasileira. O objetivo foi difundir o conhecimento científico sobre o tema em linguagem acessível a um grande público.

“O guia busca trazer à população informações importantes sobre esse produto versátil da biodiversidade brasileira, em especial os requisitos para que seu consumo seja seguro. Há um pensamento comum entre a população leiga segundo o qual, apenas por se tratar de um produto natural, a própolis faz bem à saúde. Isso é um equívoco, uma vez que, mesmo quando se trata de um produto natural, é importante seguir as diretrizes estabelecidas pelas agências regulatórias”, diz à Agência FAPESP Raquel Alves dos Santos, professora da Unifran e uma das autoras da publicação.

A publicação informa a importância de registros dos produtos à base de própolis brasileira no Ministério da Agricultura e Abastecimento. “Há ainda um outro objetivo: trazer à população as formas de uso da própolis e suas propriedades biológicas benéficas para a saúde humana”, acrescenta Santos.

Os dados presentes no material são resultado de Projeto Temático financiado pela FAPESP e coordenado pelo professores Jairo Kenupp Bastos, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, e Sérgio Ricardo Ambrósio, da Unifran.

“O projeto gerou inúmeros produtos, como artigos científicos, patentes, capítulos de livros e ainda a formação de dezenas de alunos, incluindo iniciação científica, mestrado e doutorado. Sem o apoio da FAPESP a abordagem multidimensional realizada com os diferentes tipos de própolis no Brasil não teria sido possível”, destaca Santos.

A professora da Unifran comenta que o desenvolvimento do guia não foi previsto no projeto inicial apresentado à FAPESP. “No entanto, com o avanço da pesquisa, foi ficando cada vez mais clara a necessidade de traduzir a importância, as aplicações e as diretrizes para o uso da própolis para uma linguagem acessível e que se comunicasse com a população leiga no assunto, que, no final das contas, é a responsável pelo grande consumo da própolis no Brasil”, ressalva.

Além dos professores da Unifran e da USP, o guia teve participação de Flávio Henrique Marçal Vieira, aluno de mestrado, com ilustrações de Nicoly Rilary Salinas, aluna de Vieira no ensino médio.

A obra está disponível no site da Unifran. “Também tentaremos captar recursos para a impressão de alguns exemplares para distribuirmos em Unidades Básicas de Saúde de nossa região”, prevê a professora.
 

15º CIFARP 2025 reúne especialistas globais para discutir inovação e desafios em saúde

Uma imersão nas inovações farmacêuticas e nos desafios em saúde, com especialistas de ponta para promover avanços científicos e networking de impacto.

Ribeirão Preto/SP será sede do 15º Congresso Internacional de Ciências Farmacêuticas (CIFARP 2025), que ocorrerá de 29 a 31 de outubro de 2025. Com o tema “Ciências Farmacêuticas na Era das Tecnologias Inovadoras e dos Desafios Globais em Saúde”, o evento é organizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) em parceria com a Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF).

Desde sua criação, em 1997, o CIFARP tem se consolidado como um dos principais eventos acadêmicos da área, promovendo o avanço científico, fomentando a pesquisa e a inovação, e ampliando as oportunidades de colaboração entre pesquisadores e cientistas de destaque no cenário nacional e internacional. O congresso também é uma valiosa oportunidade para estudantes de graduação, pós-graduação e pós-doutorandos interagirem com grandes nomes da ciência, ampliando seus conhecimentos e abrindo portas para futuras colaborações em grupos de pesquisa renomados.

Programação Científica e Público-Alvo

O CIFARP 2025 abordará temas diversificados, como imunologia, tecnologia farmacêutica, nanotecnologia, sistemas de liberação de fármacos, produtos naturais, química medicinal, biotecnologia, parasitologia, microbiologia, toxicologia e outras áreas relacionadas. O público esperado inclui estudantes, pesquisadores e profissionais das ciências farmacêuticas, medicina, ciências da saúde e áreas afins.

Um Espaço para Networking e Inovação

Com expectativa de receber cerca de 600 participantes de diferentes países, o CIFARP 2025 oferecerá uma plataforma única para discutir os avanços mais recentes e os desafios globais em saúde. Os participantes poderão desfrutar de uma atmosfera cientificamente rica e acolhedora, com acesso a conhecimentos de ponta, troca de experiências e construção de redes colaborativas.

Local

O evento será realizado no Royal Tulip JP Hotel, em Ribeirão Preto, um espaço confortável e familiar, com infraestrutura adequada para participantes que desejarem levar suas crianças. O local foi escolhido para proporcionar uma experiência agradável e produtiva a todos os congressistas.

Inscrições e Mais Informações

Para mais detalhes sobre a programação, inscrições e submissão de trabalhos, acesse o site oficial do evento: www.cifarpcongress.com.br.

Sobre a FCFRP-USP e a ABCF

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) é referência nacional e internacional em pesquisa e ensino na área farmacêutica. Já a Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) tem como missão promover o desenvolvimento científico e tecnológico no setor, fortalecendo a interação entre academia, indústria e governo.

O CIFARP 2025 é uma oportunidade imperdível para quem deseja estar na vanguarda das ciências farmacêuticas, contribuindo para o avanço da saúde global e a construção de um futuro mais inovador e sustentável.

Presidente da ABCF destaca integração regional e inovação no III Seminário do iCEIS

Prof. Dr. Ricardo Neves Marreto participa de evento estratégico para o fortalecimento do SUS e promove primeiro encontro regional da associação, com foco em reduzir assimetrias e ampliar a colaboração científica no Brasil.

O presidente da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF), Prof. Dr. Ricardo Neves Marreto, participou do III Seminário do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Complexo Econômico Industrial da Saúde (iCEIS), realizado entre os dias 16 e 25 de fevereiro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. O evento, que contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, teve como tema central “Integrando inovações na saúde: uma abordagem multicêntrica para o fortalecimento do SUS”.

Durante o seminário, Marreto destacou a importância da integração entre os setores acadêmico, produtivo e governamental para promover inovações sustentáveis e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, na ocasião, a ABCF realizou seu primeiro encontro regional, marcando o início de um projeto estratégico que visa ampliar a participação regional e fomentar a interação entre cientistas de todo o Brasil.

“Nosso objetivo é reduzir as assimetrias regionais e aumentar a participação dos cientistas de todas as áreas e localidades nas atividades da ABCF”, explicou o presidente. “Queremos aumentar significativamente o número de associados e promover uma maior interação entre o setor acadêmico e produtivo, com foco em inovação e formação de qualidade”.

iCEIS

O iCEIS, sediado na UFPE, funciona como um ecossistema de inovação estruturado em uma rede de óctupla hélice, conectando diversos setores, como governo, empresas, instituições acadêmicas, agências de fomento, habitats de inovação, movimentos sociais e meio ambiente.

O III Seminário do iCEIS reuniu especialistas renomados, pesquisadores, gestores e profissionais de diversas regiões do Brasil e do exterior, proporcionando uma plataforma única para o desenvolvimento de parcerias, a troca de conhecimentos e o avanço de soluções inovadoras na saúde. A programação incluiu temas essenciais para o setor, como tendências globais, desafios para a inovação na saúde, desenvolvimento do setor farmacêutico em Pernambuco e colaboração entre coordenadores de programas de pós-graduação.

A participação da ABCF e de seu presidente no evento reforça o compromisso da associação em promover a ciência farmacêutica no Brasil, incentivando a colaboração entre pesquisadores e instituições de diferentes regiões do país, com foco na redução das desigualdades regionais e no fortalecimento do SUS.

Relatório GT Periódicos Farmácia 2024: a escolha de periódicos que promovem a qualidade e a integridade da pesquisa científica

O Grupo de Trabalho (GT) Periódicos Farmácia 2024, em conjunto com o Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação e por meio da Coordenação de Farmácia da CAPES criou o “Periódicos Científicos e Práticas Editoriais”. 

Voltado para para pesquisadores da área de Farmácia, o documento visa orientar pós-graduandos e pesquisadores sobre como escolher o periódico científico ideal para suas publicações, indo além dos tradicionais dados bibliométricos, como fator de impacto, e considerando a adesão a Boas Práticas Editoriais.

A escolha criteriosa de periódicos respeitados é crucial para garantir a qualidade, visibilidade e credibilidade da pesquisa. O relatório também oferece sugestões de revistas reconhecidas em diferentes subáreas da Farmácia, recomendadas por seu compromisso com a revisão por pares competente e práticas editoriais éticas.

Diante de uma crescente pressão por publicações e do aumento preocupante de artigos publicados em revistas não indexadas, o GT Periódicos Farmácia 2024 destaca a importância de entender que a escolha do periódico impacta diretamente o avanço das ciências farmacêuticas. A publicação em revistas que seguem boas práticas editoriais contribui para a disseminação do conhecimento, impactando positivamente áreas como a saúde pública, a educação farmacêutica e as políticas de medicamentos.

A ABCF apoia a divulgação dos materiais da CAPES, reforçando o compromisso com o aprimoramento dos Programas de Pós-Graduação no Brasil e a valorização da ciência nacional. Conscientizar pesquisadores, docentes e discentes sobre a importância dessa escolha é fundamental para garantir a integridade da pesquisa na Farmácia.

Acesse “Periódicos Científicos e Práticas Editoriais”.

Avaliação Qualitativa da Pós-Graduação: um novo olhar sobre o impacto da pesquisa

A CAPES tem buscado aprimorar continuamente o processo de avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil, priorizando cada vez mais indicadores qualitativos em detrimento de análises puramente quantitativas. Essa mudança reflete uma visão mais ampla e profunda do impacto real das pesquisas desenvolvidas, indo além de métricas como o fator de impacto de periódicos científicos.

Desde o ciclo avaliativo de 2017-2020, a avaliação qualitativa e o impacto da pós-graduação foram incorporados à ficha de avaliação das áreas de conhecimento. No entanto, observou-se uma dificuldade significativa dos PPGs da área de Farmácia em justificar os destaques escolhidos. A maioria dos programas optou por destacar artigos científicos, com justificativas focadas principalmente no impacto acadêmico, como o fator de impacto dos periódicos. Esse aspecto, porém, já é avaliado em outros itens da ficha, o que revelou uma lacuna na compreensão da abrangência das argumentações necessárias, especialmente no que diz respeito ao impacto social, tecnológico e econômico das pesquisas.

A CAPES tem publicado relatórios por meio de Grupos de Trabalho (GTs) para orientar o processo avaliativo. Esses documentos, disponíveis no site da CAPES, buscam esclarecer as expectativas e critérios de avaliação. No entanto, ainda há um desafio em garantir que essas orientações alcancem toda a comunidade da pós-graduação de forma efetiva.

ABCF na divulgação das orientações da CAPES

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF), que tem como missão representar os pesquisadores da área das Ciências Farmacêuticas e fortalecer o desenvolvimento científico da área, se dispôs a divulgar as orientações da CAPES para toda a comunidade da pós-graduação. 

Com seu compromisso com a excelência e o aperfeiçoamento contínuo, a ABCF busca garantir que as diretrizes e critérios de avaliação qualitativa alcancem de forma efetiva coordenadores, docentes e discentes, promovendo uma compreensão mais clara e integrada desses processos.

Avaliação mais significativa

A transição para uma avaliação mais qualitativa representa um avanço importante para a pós-graduação brasileira, incentivando programas a demonstrarem não apenas a excelência acadêmica, mas também o impacto transformador de suas pesquisas. Para isso, é essencial que coordenadores, docentes e discentes trabalhem juntos, compreendendo e aplicando os critérios de forma integrada.

A área de Farmácia, assim como outras áreas do conhecimento, tem a oportunidade de liderar essa mudança, mostrando como a pós-graduação pode contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país.

Acesse o relatório 

IMPACTO DA PÓS-GRADUAÇÃO: Análise Qualitativa e Destaques | Considerações Gerais da Área de Farmácia (Área 19)

Ricardo Neves Marreto assume a presidência da ABCF com foco em inovação e redução de assimetrias regionais

O Prof. Dr. Ricardo Neves Marreto assumiu a presidência da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF), para o biênio 2025-2026. Com uma carreira destacada na área de Tecnologia e Nanotecnologia Farmacêutica, Marreto assume a presidência com o objetivo de ampliar a representatividade da ABCF em todo o país, fortalecer a conexão entre academia e o setor produtivo, além de promover inovações e melhorias na formação dos profissionais farmacêuticos.

Farmacêutico formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e Doutor em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto (USP), o Prof. Marreto atua há muitos anos na área de Tecnologia e Nanotecnologia Farmacêutica. Atualmente, ele é Professor Titular na Faculdade de Farmácia da UFG e coordenador do Laboratório NanoSYS, onde desenvolve pesquisas focadas na otimização de processos farmacêuticos e criação de produtos inovadores, como os destinados à administração oral e tópica de princípios ativos, além de tecnologias voltadas ao controle de artrópodes no contexto da Saúde Única.

“Escolhi a área de Ciências Farmacêuticas pela possibilidade de atuar diretamente na interface entre a ciência e o setor produtivo, trabalhando para gerar conhecimento e para inovar no desenvolvimento de medicamentos e produtos farmacêuticos”, afirma Marreto. “Acredito que o cientista formulador desempenha um papel crucial na geração de inovações que impactam diretamente a saúde pública e o bem-estar social.”

Com uma visão clara sobre os desafios e oportunidades para os próximos anos, o novo presidente da ABCF destaca a importância de ampliar a atuação da Associação em diferentes regiões do país. Além de dar continuidade às ações bem-sucedidas das diretorias anteriores, que consolidaram o congresso da ABCF como um importante fórum da área, Marreto pretende intensificar a participação regional e fomentar ainda mais a interação entre os cientistas de todo o Brasil. “Nosso objetivo é reduzir as assimetrias regionais e aumentar a participação dos cientistas de todas as áreas e localidades nas atividades da ABCF”, explica. “Queremos aumentar significativamente o número de associados e promover uma maior interação entre o setor acadêmico e produtivo, com foco em inovação e formação de qualidade.”

Além disso, o Prof. Marreto ressalta o compromisso da nova gestão com a educação farmacêutica. “Pretendemos intensificar as discussões sobre a formação dos profissionais farmacêuticos no Brasil, contribuindo para a melhoria dos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Farmacêuticas”, pontua. “A ABCF deve continuar desempenhando um papel central na promoção de eventos científicos e na valorização da inovação tecnológica.”

Com a chegada do Prof. Ricardo Neves Marreto, a ABCF reafirma seu compromisso com o avanço da ciência e da educação farmacêutica no Brasil